Tuesday, April 21, 2009

As guerras da vida

Passamos a vida a guerrear uns com os outros; guerreamos com os filhos, com os amigos, com os familiares e guerreamos, sobretudo, com a pessoa que escolhemos para viver connosco.
Depende das armas que utilizamos e das tréguas que decidimos fazer. As guerras, se forem bem geridas, podem servir de alavanca para nos entendermos e conhecermos melhor os outros. Mas para que isso aconteça seria necessário fazer paragens, sentarmo-nos e verificar as estratégias, ou seja, ouvir o outro e tentar ver o ponto de vista dele porque o que é importante para mim pode não ser para ele.

Numa relação a dois as guerras matam, muitas vezes, os afectos. São os silêncios, as críticas, a presunção de saber o que está na cabeça do outro e sobretudo não aceitar que a pessoa que escolhemos para viver connosco é digna de respeito. E quando o respeito acaba, melhor seria que a relação acabasse também, porque nenhum dos dois está na disposição de ser tolerante.
Quando se chega a este ponto arranjam-se desculpas para não fazer o inevitável ou talvez se espere uma mudança.

Sonhar não custa, mas é preciso saber que alguns sonhos se tornam em pesadelos.

Hoje estou pessimista mas amanhã é outro dia e o sol voltará a brilhar

Sejam felizes que eu vou tentar o mesmo

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