Thursday, November 02, 2006

Dia de finados
Mesmo sendo crente é-me difícil falar dos familiares e amigos, especialmente dos meus pais e da D. Ricardina, minha grande amiga, que partiram deste mundo. Privaram-me da sua companhia física mas continuam no meu coração. Por vezes a saudade é tanta que a voz embarga-se de emoção e começa a falhar quando as recordações se tornam presentes nos momentos passados com esses entes queridos. Esforço-me por recordá-los nos momentos felizes e esquecer o seu sofrimento e por vezes parece que sinto a sua presença. São os meus anjos da guarda.

“ Se conhecesse o mistério imenso
do Céu agora vivo,
este horizonte sem fim,
esta luz que tudo reveste e penetra...
Se amas, não chores!
Estou já absorvido no encanto de Deus,
na sua infindável beleza.
Permanece em mim o teu amor;
Uma ternura tão grande
que não dá para imaginar;
Vivo numa alegria puríssima.
Nas angústias do tempo
pensa nesta casa
onde um dia
estaremos reunidos
para além da morte,
matando a sede
na fonte inesgotável da alegria
e do amor infinito.
Não chores,
se verdadeiramente me amas!”

S. Agostinho

1 Comments:

Blogger a gaja said...

Só quero que saibas que não estás sozinha nessa forma de sentir. Este coração, fruto do teu coração, também fica apertado só de pensar nisso. Agora numa coisa tens toda a razão: não poderíamos desejar melhores anjos da guarda. É a eles que rezo.

3:03 AM  

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