Tuesday, November 06, 2007

Reflexão

Nos dias que correm vivemos a vida apressadamente. Não temos tempo para reflectir. Abrimos o jornal, ligamos a televisão, e somos bombardeados com notícias de morte, guerra, desolação e medo. Assistimos a acontecimentos terríveis, em directo, mesmo que aconteçam no outro lado do mundo.
Raramente reflectimos seriamente sobre o que acontece, na esperança que tudo se resolva sem a nossa intervenção. Inventamos culpados para fugir à realidade que nos rodeia: a violência está na exclusão social, a polícia não desempenha o seu papel, o Estado é inoperante, os outros que resolvam têm tanta obrigação como eu, etc...E assim vamos vivendo acomodados e cada vez mais insensíveis e virados para os nossos problemazinhos.
Teimamos em calar os nossos sentimentos mas, do mesmo modo que respiramos, precisamos de afectos para sermos felizes. Os amigos, a entreajuda, a partilha, a valorização pessoal pode ser o caminho. Este caminho não tem custos, tem apenas disponibilidade mental mas, é muitas vezes abandonado e substituído pela consciência colectiva da desgraça que nos é imposta pelos órgãos de comunicação social e pelos “amigos”.
Se estivermos disponíveis é tão fácil ouvir os outros, expressar as nossas necessidades, pedir ajuda e ajudar, valorizar as conquistas dos outros e reconhecer que somos únicos.
O amor, dar e receber equilibra a nossa vida e torna-a mais harmoniosa e o pouco que fizermos hoje, vai tornar os nossos dias de amanhã mais tranquilos.

As crianças se forem respeitadas e amadas, no futuro, o Mundo será melhor.

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