O caminho alternativo


A vida de vez em quando dá-nos uma bofetada. Pensamos que o caminho a seguir seria um e depois seguimos por outro. A mudança de caminho surge por variadíssimas razões: Não entramos no curso que queríamos, não fomos escolhidos para o emprego a que nos candidatamos, a viagem da nossa vida não teve inscrições que chegassem para se realizar, etc.. A frustração e a raiva é o primeiro sentimento e, sem queremos, surge a dúvida. Será que fiz tudo o que podia? Fui vítima de injustiça? Não vale a pena agarrarmo-nos a sentimentos que no fazem mal. Se for possível remediar algo força. De contrário, vamos ser bons caminhantes no novo caminho, mesmo que seja alternativo. Talvez mais tarde cheguemos à conclusão que este caminho é tão bom ou melhor do que o inicialmente escolhido. O importante é vivermos pacificados connosco, sentirmos orgulho de ser quem somos, aceitando as derrotas, as vitórias, os defeitos e as virtudes mas tentando fazer sempre mais e melhor. Apesar de sermos nós a construir o nosso destino, Deus ajuda-nos através de caminhos que nós nem sempre entendemos.

Como diz o ditado “Deus escreve direito por linhas tortas”.

Nova vida

Parabéns, entraste no curso que querias. Regra geral, somos compensados pelo nosso esforço e eu sei que te preparaste para esta nova etapa. Vai ser um novo começo e se continuares a trabalhar vais ser uma mulher de sucesso. Sem querer, sinto uma certa nostalgia de ver a casa cada vez mais vazia, primeiro foram os teus irmãos, a ficarem cada vez menos em casa. Sei que vou sentir a falta da tua companhia para lancharmos juntas, mas estou feliz por saber que vais fazer o que gostas.

Como estes anos passaram rapidamente, vocês cresceram e eu envelheci. Sem dar por isso, gastei a vida em correrias e canseiras. No entanto, não trocaria essa época por nada, houve momentos de muita felicidade e sei que não me sentiria completa se não passasse pela maravilhosa aventura de ser mãe.

É necessária recomeçar sempre.

"Inés da Minha Alma"

É o título de mais um livro de Isabel Allende, nele, conta a história da primeira mulher espanhola a chegar à América. Ainda não o li, vai ser uma das minhas próximas leituras.

Festa do Avante

Mais uma festa do Avante a 30ª. Já me habituei que, nestes dias, tenho de estacionar o carro mais longe. Apesar de alguns incómodos para os residentes, é um acontecimento importante, sobretudo a nível cultural.

Depois da habitual intervenção do secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, a festa abriu com um concerto da Orquestra Sinfonieta de Lisboa em homenagem a Fernando Lopes Graça.
Houve debates de temas da actualidade, concertos, exposições, teatro, culinária, desporto e literatura.

O cartaz musical foi muito variado juntou A Naifa com os Gaiteiros de Lisboa, Boss AC, Xutos & Pontapés, The Vicious Five, Cristina Branco, Orquestra de Jazz de Matosinhos, Kussondulola, Sérgio Godinho, Telectu, Babylon Circus, Tito Paris, Mandrágora e Led On (tributo a Led Zeppelin).
Além da música, houve outras áreas culturais:
No desporto, marcaram presença: as artes marciais, a patinagem artística, o futsal, o andebol, a ginástica, o xadrez e a malha.
Na gastronomia estiveram presentes, para além da cozinha nacional, a cozinha internacional como, a deTimor, Cabo Verde, Cuba, China, Chile, Uruguai, Catalunha, Angola e Moçambique.
Na literatura, a festa do livro homenageou o antigo secretário-geral comunista, Álvaro Cunhal com a evocação da sua obra literária. "É tempo de começar a falar de Álvaro Cunhal", de Urbano Tavares Rodrigues e "Álvaro Cunhal e as mulheres que tomaram partido", de João Céu e Silva, foram dois dos livros em destaque.

A Festa do Avante! terminou com um comício que marca a "rentrée" política dos comunistas.
Para o ano há mais.