Thursday, March 20, 2008

PÁSCOA

A sociedade não sabe o fazer da Páscoa. O Natal foi transformado na festa da família onde se servem as melhores iguarias. Também a nível comercial esta quadra é bastante visível com a compra de presentes. Os Santos Populares foram reduzidos a bailaricos e a festivais gastronómicos e etílicos com manjericos e alhos porro à mistura. Mas da Páscoa a sociedade não sabe o que fazer.
No entanto, a Páscoa é a data mais importante no calendário litúrgico e a maioria não sabe o que fazer para além de fazer uma pausa no trabalho e aproveitar para dar um passeio.
Mas, se o facto histórico é desconcertante, o mistério a ele associado ainda é mais. Deus libertou-nos do pecado através do sofrimento do Seu Filho na Cruz. Por isso a festa da Páscoa é a festa da nossa libertação. Segundo Cristo somos gente nova. Não admira que o mundo como nós, fique perplexo diante da Páscoa. Para os cristãos, a Páscoa representa a data da Ressurreição de Cristo e que é uma continuação da homenagem em memória à saída dos judeus do Egipto.
Nota: O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 de Março. Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas ocorre após ou no equinócio da Primavera boreal, adoptado como sendo 21 de Março (Concílio de Nicéia 325 d.C.).

Boa Páscoa com muitos docinhos e muitos afectos
Bjs da Palmira

Wednesday, March 19, 2008

DIA DO PAI
Hoje, dia de S. José, celebra-se o DIA do Pai, do pai que dá afecto que se preocupa com o filho mesmo que seja só afectivo. Eu tive muita sorte porque o meu pai biológico também cumpriu o seu papel, na perfeição, no campo dos afectos. Tenho saudades dele, dos seus conselhos, das suas conversas e sobretudo do seu carinho pelos filhos e netos.
Obrigada Pai por tudo o que fizeste por mim.

REFLEXÃO SOBRE O RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS

A ideia que os filhos têm dos Pais (Pai e Mãe) não é estática, ela vai evoluindo conforme a idade e o ambiente familiar.

Os Filhos

Pais sábios e fortes: quando os filhos são mais pequenos os pais são aqueles que sabem tudo, são uma fonte inesgotável de saber. São aqueles que os apoiam nas suas inseguranças, é a eles que recorrem quando se sentem ameaçados, quer física quer psicologicamente.

Pais amigos: nem todos os pais têm a sorte de serem considerados amigos pelos filhos. É necessário merecê-lo. Ser considerado amigo depende da maturidade humana que os pais tenham alcançado, do respeito e consideração que mostraram pelos filhos, da segurança com que sustentam as suas próprias ideias e de serem dialogantes. Se os filhos encontrarem tudo isto, a comunicação amistosa é possível.

Pais antiquados: os filhos vão crescendo e conhecendo outros modelos que consideram ideais e encontram-nos fora da família. Os pais já não são os sábios e fortes, há outros modelos impostos pelos órgãos de comunicação social e pela sociedade.

Os velhos: este termo ao ser utilizado pelos filhos, regra geral, é uma forma de demonstrarem carinho pelos pais. Os filhos vão tomando consciência de que a vida muda de sentido e cabe-lhes interpretar o papel dos pais. Começam a perceber que os pais precisam daquilo que deram aos filhos porque se vão sentindo cada vez mais diminuídos e necessitam do ombro e coração daqueles.
Entre o amanhecer de uns pais sábios, fortes e amigos e ocaso dos pais débeis e velhos, os filhos tiveram a oportunidade de os olharem de várias maneiras. Consideraram-nos generosos, compreensivos, tacanhos ou ditadores; não que nada disto seja negativo, mas é indicador de que a personalidade dos pais é muito complexa. Como alguém disse: “O Papá era um sábio. É pena que só o tenha compreendido demasiado tarde”.

Os Pais

É uma grande responsabilidade, ou deveria ser, a de pôr um filho neste mundo. Há riscos e incertezas que angustiam os que resolvem ser Pais.
O primeiro medo ocorre na gestação, “será que o meu filho vai nascer perfeito e saudável?”;
Mas outros medos atormentam os pais, “será que vou ser capaz de educar o meu filho de modo a que ele seja útil à família e à sociedade? Será que sou capaz de o educar para que seja uma pessoa digna e com valores?”

Muitos Pais preocupam-se em construir um património económico elevado, descurando por
vezes os valores que devem pautar a sociedade. Para o conseguirem trabalham (frequentemente dia e noite), não se apercebem que o seu filho só o/a vê aos fins de
Os Pais

É uma grande responbilidade, ou deveria ser, a de pôr um filho neste mundo. Há riscos e incertezas que angustiam os que resolvem ser Pais.
O primeiro medo ocorre na gestação, “será que o meu filho vai nascer perfeito e saudável?”;
Mas outros medos atormentam os pais, “será que vou ser capaz de educar o meu filho de modo a que ele seja útil à família e à sociedade? Será que sou capaz de o educar para que seja uma pessoa digna e com valores?”

Muitos Pais preocupam-se em construir um património económico elevado, descurando por vezes os valores que devem pautar a sociedade. Para o conseguirem trabalham (frequentemente dia e noite), não se apercebem que o seu filho só o/a vê aos fins de semana ou no retrato que têm no quarto. Para os filhos seria mais importante terem pais presentes, que lhe dessem brinquedos mais modestos e que os ensinassem a enfrentar a vida com coragem e determinação.

Os pais têm de aprender a dialogar com os filhos, sem porem em causa a sua autonomia, têm de lhes ensinar valores que os tornem pessoas de “Bem”. Estes valores tem de ser ensinados através da palavra e fundamentalmente através do exemplo e não por imposição.

"É o teu rosto que eu procuro
Através do
terror e da distância
Para a reconstrução
De um mundo puro”

Sofia de Mello Breyner Andersen

Tuesday, March 04, 2008

A MORTE DE UM ENTE QUERIDO

A morte de um ente querido é sempre muito dolorosa, é algo que nos toca fundo no coração, pela falta que este nos faz, pelas saudades, pelas recordações dos bons e até dos maus momentos que com ele passamos.
A dor da partida dos nossos mortos é difícil de suportar mas o tempo ajuda a diluir o sofrimento da sua ausência para dar lugar às recordações do que vivemos com eles e estas acompanham-nos para sempre. Por vezes, conversamos com eles como se estivessem fisicamente connosco. Eu acredito que, estejam eles onde estiverem, acompanham-nos, protegem-nos e ajudam-nos nos nossos momentos difíceis. São os nossos “Anjos da Guarda”.
Apesar de todas as palavras de conforto, é muito difícil, para quem acaba de perder um ente querido, passar por tudo sem a ajuda de amigos que com a sua amizade e conforto nos ajudam a enfrentar melhor a sua partida.