Thursday, February 21, 2008

RECOMEÇAR


Sentada no jardim, penso em alternativas para começar de novo. A nossa vida tem vários recomeços e se não conseguirmos recomeçar ficamos velhos ainda que bilhete de identidade diga o contrário.
Nascemos e temos quem se preocupe connosco, mas à medida que vamos crescendo vamos tendo cada vez mais controlo da nossa vida, a escola, a ginástica, os escuteiros, a catequese entre outras actividades, vamos adquirindo vários grupos de amigos de acordo com as actividades desenvolvidas. A primeira grande mudança é quando deixamos o lugar onde nascemos para nos deslocarmos diariamente, ou não, para estudar numa universidade ou para ir trabalhar.
No meu caso tive de recomeçar ainda jovem quando me desloquei da aldeia onde nasci, todos se conheciam, para vir trabalhar na grande cidade.
Vem o casamento o nascimento dos filhos e a vida é vivida em função deles. Vivo sem pensar muito nisso, as ocupações são muitas. Foi um tempo de muitos momentos felizes, ver os filhos crescer com saúde, com bons resultados escolares e com tropeções na vida sem importância, que os ajudaram a crescer e a fazer escolhas. São pessoas de Bem, tem o controlo das suas vidas e praticam valores que lhes permitem ter uma vida digna.
Com a saída deles de casa o tempo é mais tempo e eu tenho de recomeçar para não cair na nostalgia de que já não sou necessária. Vivi sempre em função dos outros agora está na hora de ser egoísta e pensar mais no meu bem-estar. Se estou bem faço bem aos meus filhos porque eles querem ver-me feliz.
Obrigada filhos pelos momentos felizes. Faço votos para que Deus vos ajude a continuarem a ser pessoas de Bem.

Monday, February 18, 2008

OS MEUS MORTOS

Tenho saudades dos mortos que comigo privaram. Tenho saudades dos amigos, da D. Ricardina, dos familiares e de um modo especial dos meus Pais. Fazem-me muita falta, talvez, se eles cá estivessem eu não andasse tão atarefada e teria mais tempo para falar com eles e dizer-lhes, mais vezes e de viva voz, que os adorava.
Sinto-os presentes na minha vida e sei que quando estou em apuros eles sopram-me ao ouvido a solução dos meus problemas.
Apesar da sua partida física eles estão presentes na minha vida. São os meus anjos da guarda.


"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre"

Miguel Sousa Tavares

Friday, February 15, 2008

DIA DE S. VALENTIM


Ontem foi dia de S. Valentim, celebrou-se o dia dos namorados. Trocaram-se carinhos, presentes ou partilhou-se uma refeição mais romântica. Tudo isto são expressões exteriores para dizer o quanto gostamos dos nossos familiares, dos nossos amigos e dos namorados.
É pena que estes gestos nem sempre são sentidos e não são praticados todos os dias do ano. Graças a Deus que há honrosas excepções. Eu tenho muita sorte porque tenho amigos fabulosos e para mim a amizade é um Bem que não tem preço.

Bjs


“O Dia de São Valentim, tem a sua origem num acontecimento ocorrido na segunda metade do século século III na cidade de Terni, a 75 km de Roma. O Império Romano era governado, na altura, por Claudius II (268 – 270) que estava envolvido em diversas campanhas militares consideradas demasiado sangrentas, o que levou a dificuldades na recruta de novos soldados para as legiões romanas. Tendo o Imperador considerado que a razão destas dificuldades residia no facto dos homens não quererem abandonar as suas namoradas, esposas e amantes, proibiu todos os noivados e casamentos em Roma. Contrariando essa determinação, Valentim, bispo de Terni, continuou a casar jovens apaixonados. Quando o Imperador tomou conhecimento da celebração dessas cerimónias, ordenou a decapitação do bispo Valentim, facto que ocorreu a 14 de Fevereiro de 270.
Em 498, o Papa Gelasius santificou-o, passando o dia da sua morte a estar conotado com os apaixonados.
As festividades em honra deste santo foram, pouco a pouco, substituindo as Lupercais, festa pagã da fertilidade que se realizava em meados de Fevereiro.
Durante a Idade Média, Valentim foi um dos santos mais populares na Inglaterra e na França.
Vários países adoptaram este dia como feriado. É o caso da Inglaterrra desde o século VII e dos Estados Unidos desde 1700.
Em Portugal, a devoção a São Valentim é bastante limitada. Não conhecemos, por exemplo, nenhuma freguesia que tenha este santo como patrono. Já o mesmo não se pode dizer de outros países onde a popularidade do santo é evidente. Em França, por exemplo, existe, no coração de Champagne Berrichonne (departamento de l’Indre), uma localidade chamada Saint-Valentin [ver a fotografia em cima]. As páginas web dedicadas àquela urbe são bastante curiosas por se assemelharem a um site dedicado ao dia dos namorados. Disponibilizam, inclusivamente, o envio de Cartes Postales alusivas à data.

O costume de aproveitar esta data para oferecer algo a quem se ama, teve início em 1840, quando Esther A. Howland começou a produzir, em grande quantidade, lembranças para comemorar o Valentine’s Day. Este procedimento foi-se alargando a todo o mundo, com o apoio dos lojistas que vêm na data uma boa oportunidade de negócio.
Para além da compra de uma lembrança símbólica, não deixe de oferecer um cartão à pessoa que ama, mesmo que já tenha 100 anos e viva com ela há 80... Cai sempre bem!
Para o efeito, disponibilizamos, a seguir, o endereço de algumas páginas onde poderá escolher e enviar cartões alusivos à data e, ainda, onde poderá inspirar-se para escrever cartas à pessoa que ama.”
A história de S. Valentim é contada de muitas maneiras, escolhi esta porque gostei, foi tirada da web.