Monday, June 25, 2007

Festejar os anos


"Festejar os anos sempre foi um momento muito importante na vida da maioria dos povos da terra.
Sabias que a palavra aniversário vem do latim e significa "aquilo que volta todos os anos"? Anniversarius vem de annus (ano) e vertere (voltar), ou seja, aquilo que se faz ou que volta todos os anos.
O bolo de aniversário parece ter aparecido na Grécia, em homenagem a Artemísia, a deusa da caça, festejada no dia 6 de cada mês. Dizia-se que as velas representavam o luar.
Na Idade Média, esse costume chegou à Alemanha que, ao longo dos tempos, o foi espalhando por todo o mundo.
Os camponeses faziam festas para as crianças que começavam com o nascer do Sol. As velas eram acesas e a criança acordava com a chegada do bolo.
Por isso é que se apagam as luzes sempre que o bolo de anos entra!
Naquele tempo, o número de velinhas não era igual ao número de anos do aniversariante.
O bolo vinha com as velas que havia e recebia uma vela a mais - sinal da luz da vida..
Existem muitas tradições de pedir um desejo no dia de anos, mas não se sabe de onde vem essa tradição.
Em alguns países pede-se o desejo quando se sopra o bolo. Em Portugal, algumas pessoas trincam cada uma das velas e pedem um desejo.
A tradição de oferecer presentes no dia de anos e receber os amigos e a família vem do Cristianismo.
Quando Jesus nasceu os Três Reis Magos vieram visitá-lo e trouxeram-Lhe presentes. Os pastores também o foram visitar.
Hoje em dia, o aniversário é uma grande festa, onde se reúnem todos os amigos, se recebem presentes e, quando se é pequeno, se faz um monte de brincadeiras!
Os crescidos preferem muitas vezes celebrar com um jantar, ou com uma festa mais adulta, mas, tal como os mais pequenos, adoram receber prendas!
Claro que também há quem diga que não gosta de fazer anos para não ter mais idade, mas... Nada a fazer: os anos que se tem aumentam na mesma!"
Parabéns pelo teu aniversário. Espero que faças muitos, com prendas ou sem elas, com bolo de aniversário ou sem ele.
Mas faço votos para que os teus amigos não te esqueçam. Os amigos são os presentes mais preciosos que podemos ter e não há dinheiro que os pague, sem eles a nossa vida é um deserto.
Bjs

Friday, June 22, 2007



Mãe, Pai vou mais uma vez à nossa terra. Sinto-me lá bem. Quando à tardinha me sento a aproveitar a brisa fresca, fecho os olhos e sinto-vos ao pé de mim. Sei que sempre se preocuparam comigo. Não se preocupem queridos Paizinhos, herdei de de vós a vossa força e coragem e sei que serão sempre o meu Anjo da Guarda. Sei que me protegerão e me ajudarão a fazer o que tem de ser feito.

Tenho saudades do vosso sorriso e das vossas palavras sábias. Que Deus me ajude a ser uma boa mãe como vocês me ensinaram.

Li este poema de João de Deus, como ele digo o que sinto por vós é uma enorme adoração e uma profunda gratidão.

Tenho muita sorte de ter tido por Pais duas pessoas maravilhosas.


"ADORAÇÃO

Vi o teu rosto lindo,
Esse rosto sem par;
Contemplei-o de longe mudo e quedo,
Como quem volta do áspero degrêdo,
E vê ao ar subindo
O fumo do seu lar!
Vi esse olhar tocante,
De um fluido sem igual;
Suave como lâmpada sagrada.
Benvindo como a luz da madrugada
Que rompe ao navegante
Depois do temporal!
Vi esse corpo de ave,
Que parece que vai
Levado como o Sol ou como a Lua
Sem encontrar beleza igual à sua;
Magestoso e suave,
Que surpreende e atrai!
Atrai e não me atrevo
A contemplá-lo bem;
Porque espalha o teu rosto uma luz santa,
Uma luz que me prende e que me encanta
Naquele santo enlevo
De um filho em sua mãe!
Tremo apenas pressinto
A tua aparição,
E só se me aproximasse mais, bastava
Pôr os olhos nos teus, ajoelhava!
Não é amor o que eu sinto,
É uma adoração!
Que as asas providentes
Do anjo tutelar
Te abriguem sempre à sua sombra pura!
A mim basta-me só esta ventura
De ver que me consentes
Olhar de longe... olhar!"

João de Deus

Thursday, June 21, 2007

Curso de Agricultura Biológica

Estou a frequentar um curso de iniciação à agricultura biológica. Estou a adorar e espero poder, pelo menos cultivar as minhas hortícolas de um modo mais saudável. Veremos se consigo concretizar mais um sonho. Ter a minha horta de produtos biológicos. Não custa tentar.
O VERÃO


O Verão começou. O calor, próprio desta época, anda envergonhado. Dizem os entendidos que o tempo vai começar a aquecer, mas devagar. Eu gosto deste tempo, luminoso e com algum calor. Os campos continuam verdes e as flores brindam-nos com o seu colorido. É bom passear com este tempo. Estou ansiosa pelo fim-de-semana para ir à aldeia, que me viu nascer. Vou tratar da minha hortinha. Tratar das minhas árvores e das minhas flores. Uma ida a terra ajuda-me a carregar baterias para enfrentar o corre-corre da cidade. Sou uma sortuda por ter um local onde posso brincar com a terra e colher alguns alimentos um pouco mais saudáveis.

Tuesday, June 19, 2007

"Um caso chocante


Manuela Estanqueiro era uma professora, como tantos outros, com uma carreira dedicada à docência, que exercia de alma e coração. Porém houve um dia, já no final de carreira, que começou a sentir-se cansada. Não daquele cansaço que é uma espécie de aborrecimento em executar todas as tarefas relativas ao ensino que outrora fizera com gosto e dedicação. Não era esse cansaço, era outro muito mais fundo que a deixava prostrada, incapaz de reagir perante obrigações que sempre cumprira com zelo e dedicação. Manuela Estanqueiro pediu a reforma antecipada tal como fizeram antigas companheiras em tempos em que esta prática era permitida. Porém, e como estava invulgarmente cansada, decidiu, em Março de 2006, fazer um exame médico. Foi-lhe então diagnosticada uma leucemia em fase avançada. No Verão desse mesmo ano a Caixa Geral de Aposentações convoca-a para um junta médica, que teve lugar nessa mesma altura, com vista a avaliar se o seu estado de saúde justificava a antecipação da reforma. Foi então considerada, pela referida junta médica, apta para o exercício da função.Muito embora esta docente tivesse atestado médico passado pela junta médica da Direcção Regional de Educação Centro (DREC), que atestava a sua real situação de saúde, o mesmo foi considerado “letra morta” na medida em que a avaliação da junta médica da Caixa Geral de Aposentações era soberana sobre todos os outros pareceres emitidos. Assim Manuela Estanqueiro viu-se na necessidade de ter que voltar a dar aulas, por um período de 31 dias ininterruptamente, até poder voltar a meter atestado médico se quisesse que não lhe cortassem o vencimento. Mas não era só do vencimento que Manuela vivia (ou morria) era também daquela questão de honra que não se compadece que duvidem de nós quando sentimos que estamos nos mais legítimos e devidos direitos.Manuela foi para a escola, levada por familiares, com cobertores que lhe tapassem o frio do corpo e da alma, qual deles mais dolorosamente insuportável. Na Escola Básica 2.3 de Cacia, em Aveiro, Manuela Esparteiro encontrou o calor humano que as nossas instituições insistem em nos arrancar. A escola disponibilizou um professor para a acompanhar nas aulas de educação tecnológica que Manuela leccionava. E, assim, Manuela foi dando as aulas com diarreias, febres, viroses atrás de viroses, mas amada e apoiada pelos colegas que, na sala de professores, lhe davam sopa à boca.Também o sindicato pressionava com relatórios médicos que apontavam que Manuela teria, no máximo, um ano de vida e isto se a quimioterapia resultasse. Em vão.Já Manuela Estanqueiro estava internada nos Hospitais da Universidade de Coimbra quando uma nova junta médica, da CGA, foi marcada. Todavia Manuela já não pôde ir mas soube, a uma escassa semana antes de morrer, que a reforma lhe tinha sido finalmente concedida dispensando-a de mais formalidades.Apesar de um caso que choca e dói de sobremaneira, o que consegue ser ainda mais chocante é não ter havido, por parte das nossas instituições e mesmo (por que não?) da parte do Governo e do primeiro-ministro, um pedido de desculpas, uma exigência de esclarecimentos e de apuramento de responsabilidades. A situação de fim de vida de Manuela não teve o mesmo peso de, por exemplo, o gracejo do professor Charrua à licenciatura do primeiro-ministro José Sócrates. Sobre o gracejo do professor Charrua abriram-se inquéritos e encheram-se páginas de jornais e tempos de telejornais. Sobre uma professora que morre humilhada e flagelada pelo nosso sistema muito pouco se diz e que se saiba não há inquéritos a decorrer."

Artigo de opinião escrito no jornal Notícias da Manhã no dia, 19 de Junho de 2007 por Lídia Soares

Como é possivel episódios desta natureza acontecerem

Friday, June 08, 2007

FELIZ ANIVERSÁRIO
Feliz aniversário, que sejas muito feliz junto dos que te querem bem. Coisas destas ouvimos
sempre nos nossos aniversários. Pode ser previsível mas sabe bem. É bom que não nos esqueçam, pelo menos, no dia do nosso aniversário. Foste a do meio, aconteceram alguns episódios giros, que na altura foram um pouco angustiantes, mas passados estes anos fazem parte do teu património pessoal e ajudaram-te a ser a pessoa maravilhosa que hoje és. Sei que às vezes fazes um intervalo. Mas se não tropeçamos, nem que seja só no candeeiro da esquina, não arranjamos estratégias e defesas para crescermos com a convicção de que o nosso destino está nas nossa mãos. Na próxima vez, que passares na esquina, desvias-te do candeeiro e não ficas com mais um “galo”. Que Deus te ajude a ser sempre feliz junto do teu companheiro. Ama-o como ele merece. Lembra-te o dinheiro faz muita falta para termos um vida confortável e sermos felizes. Mas ter dinheiro e não ter afectos resta-nos carregar com as nossas frustações e assim não vamos a lado nenhum.
Faz favor de ser feliz.
Bjs

Wednesday, June 06, 2007

ESTILO DE VIDA DE MUITAS MULHERES (sem direito aescolha)


Gostei do texto que trancrevo e que retrata bem a vida de muitas mulheres.

"Colaboradora PRECISA-SE

Chegam apressadas. Trajam de ganga ou algodão, saltos altos ou baixos, aspecto simples. Esvaziam os transportes públicos durante o dia. Os horários rotativos permitem ou o almoço com os filhos ou o jantar tardio em família.Na mão, a mala e um saco ou dois. Para a farda e o almoço. À chegada tomam um café e um bolo e abrem as lojas.Sossegam os alarmes ligam as máquinas e vão mudar de roupa, maquilhar-se. Depois, com um sorriso cuidado e uma delicadeza, quantas vezes plástica, estão prontas para o público.O melhor dia decorre sem incidentes e na hora do almoço escondem-se num canto a comer o almoço que arranjado na véspera espera o microondas.Para tomar café saem à rua, olham o sol e consideram-se felizes por poder calcorrear alguns metros de calçada, olhar as montras do lado de fora, sonhar e rir com as amigas.À tarde mais umas horas e a corrida para casa. Os transportes para chegar ao jantar e mais uma corrida para a roupa que precisa ferro, as refeições do dia seguinte para a família o telefonema para a mãe na terra ou para a sogra a contar das melhoras do neto… e a cama tão longe ainda! Podemos parar esta narrativa tão cansativa? Quantos de nós, já a experimentámos? Quantos de nós, aninhados num roupão e chinelos, na cozinha, em casa, esperam o relógio às nove para abrir a janela e dizer bom dia à manhã, sem sentir se choveu ou se fez frio? Quantas pessoas apesar de laborarem cedo não deslizam para dentro do carro estacionado à porta e de má vontade aturam um chefe, que afinal só cumpre a sua obrigação?Quantas pessoas apesar da agenda carregada e dos telefones a tocar todo o dia não chegam satisfeitas ao fim do dia porque fizeram o que gostam e ainda foram pagas para isso?Amanhã quando for a uma loja, nem que seja para comprar umas meias, no supermercado para o leite, ou à sua mulher-a-dias, sorria e agradeça quando se despedir.Esses empregados que nos prestam serviços que desprezamos, mesmo sem querer, merecem toda a nossa admiração. Aturam o nosso mau humor, a nossa falta de delicadeza e, quantas vezes, sabendo do que falam, aturam o nosso “desconhecimento” com um sorriso. Já tinha pensado nisto?"

Artigo de opinião de Graça Rocha publicado no Notícias da manhã de 06 de Junho de 2007


Somos cada vez mais a sujeitarmo-nos a este ritmo de vida. Se queremos alguns dias de férias, um móvel novo para substituir o velho ou um computador para os filhos, não nos podemos dar ao luxo de almoçar fora todos os dias. Antigamente era vergonha trazer o saco com o almoço, hoje muita gente o faz e não precisa de se esconder.
Passei pelo mesmo, mas não me arrependo. Podia ter optado em ter ficado em casa, quando tinha os filhos pequenos e o que ganhava mal dava para pagar a creche, hoje estaria sozinha e à mercê do dinheiro de terceiros. Os empregos nem sempre são os que idealizamos, mas só assim temos o nosso dinheiro não necessitando de depender de outros.
Bjs e bom feriado

Tuesday, June 05, 2007


A G R I C U T U R A B I O LÓ G I CA


Vou frequentar mais um curso, este é sobre Agricultura Biológica, espero adquirir conhecimentos para me manter ocupada de uma forma saudável, nos tempos livres e quando a reforma surgir. Começou ontem e é promovido pela AGROBIO nas instalações do Instituto Superior de Agronomia.
Fiquei a gostar do curso, os alunos vem desde o norte ao sul do Pais e com formação académica muito diversa. Os motivos de cada um para frequentar um curso desta natureza são, igualmente vários: desde a produção para o auto consumo, como será o meu caso, até à produção de produtos biológicos para comercializar, dentro ou fora do País.

Pouco sei do assunto, mas algumas leituras levaram-me a resumir, no texto que se segue, algumas considerações sobre o tema.

Os últimos anos têm sido férteis em crises e pânico na indústria alimentar.
O fenómeno da BSE e as polémicas sobre os produtos geneticamente modificados levantaram uma série de questões sobre o que, enquanto cidadãos e consumidores, estamos dispostas a aceitar como bom às nossas mesas. Uma das consequências é a explosão do interesse nos produtos naturais e biológicos. Os produtos provenientes da agricultura biológica, que antes eram marginais do ponto de vista económico, hoje impõem-se nos mercados.
A agricultura biológica procura dar resposta a preocupações cada vez maiores da qualidade dos alimentos e de protecção do ambiente e solos, eliminando os: pesticidas, herbicidas e adubos químicos, é uma produção de base ecológica, que recorre ao uso de boas práticas agrícolas com vista à manutenção e melhoria da fertilidade do solo, ao equilíbrio e à diversidade do ecossistema agrícola, promovendo a qualidade ambiental, o bem estar dos animais e a saúde humana. Para isso utiliza métodos culturais, biológicos e mecânicos, sempre que possível, em detrimento de materiais sintéticos.